Nos dias 17 e 18 de julho, o Instituto C&A realizou a primeira edição do Festival Colabora Moda Sustentável, no Espaço Unimed, em São Paulo. A iniciativa inédita reuniu marcas, coletivos, criadores e o público para celebrar uma nova visão de futuro para a moda no Brasil: mais justa, sustentável e diversa. Com mais de 24 horas de programação gratuita e interativa, o evento alcançou mais de 15 mil pessoas no decorrer das fases do projeto.
O festival marcou um novo momento para o setor, conectando grandes empresas da moda com criadores periféricos, novos talentos e vozes fundamentais da sustentabilidade. Shows de Karol Conká e Clarissa Müller, desfiles autorais, rodas de conversa, painéis temáticos e experiências sensoriais ocuparam o espaço. Para participar, o público doou uma peça de roupa em bom estado, reforçando o compromisso com a circularidade no Movimento ReCiclo, o programa de logística reversa da C&A, que visa o descarte responsável de roupas usadas.
“A moda tem um poder enorme de transformação social e ambiental, mas esse potencial só se realiza quando a gente aposta em quem está nas pontas, criando com propósito e enfrentando desafios reais. O Colabora nasce dessa urgência e do nosso compromisso de tensionar o sistema a partir de dentro”, comentou Cyntia Kasai, Gerente Sênior de Comunicação e ASG da C&A Brasil, durante sua participação no painel de abertura do evento.
Com apoio das marcas C&A, Farm[2] Rio, Riachuelo e Pernambucanas, e viabilizado pela Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo via ProAC, o festival trouxe discussões sobre gênero, clima, futuro da moda e imprensa, com a presença de nomes como Carol Ribeiro, Thais Farage, Isa Silva, Cíntia Félix, Luiz Claudio, Rener Oliveira, Fernanda Simon e Rafael Silvério.
Desfiles, revista e talentos periféricos no centro das atenções
Um dos momentos mais emocionantes do evento foi o desfile da estilista Jaqueline Leal, participante da chamada pública do Instituto C&A, com mentoria do designer Luiz Claudio (Apartamento 03). A ação integra o programa de fomento à moda autoral periférica, que destinou recursos e mentoria para quatro jovens talentos desenvolverem coleções sustentáveis.
Além disso, foi lançada a Revista Colabora Moda Sustentável, publicação digital exclusiva com histórias reais, conteúdos editoriais interativos e relatos de impacto direto das iniciativas do festival.[3]
Esquenta Colabora e ações preparatórias
No dia 12 de julho, o CEU Paraisópolis recebeu o Esquenta Colabora, evento de pré-lançamento com feira de trocas, rodas de conversa e desfiles. A ação preparatória antecipou o clima do festival e mobilizou comunidades periféricas com foco em acesso, formação e protagonismo.
O festival também promoveu o programa especial “Quero ser modelo. E agora?”, voltado para jovens de grupos minorizados. Com oficinas, ajuda de custo e participação em passarelas reais, o projeto fortaleceu a presença de corpos diversos no setor.
Outro destaque foi o edital Colabora Investe, que selecionou e apoiou financeiramente soluções inovadoras em moda com impacto social e ambiental.
Mais que um evento, um movimento
Criado em 2017 e reestruturado em 2023, o Colabora Moda Sustentável é uma plataforma que reúne empresas, organizações e especialistas em torno de soluções reais para a moda no Brasil. Todas as empresas participantes são filiadas à ABVTEX, com governança rigorosa e compromisso com o trabalho digno nas cadeias de valor.
“O Colabora é um movimento construído coletivamente. Nosso papel é criar pontes, ampliar repertórios e fortalecer quem já está fazendo diferente. Acreditamos que moda com propósito não é tendência: é o único caminho possível”, reforça Cyntia.
Sobre o Instituto C&A - O Instituto C&A - pilar social da C&A Brasil - atua na construção de novos futuros por meio da moda. Com esse propósito, em suas frentes de Voluntariado Corporativo, Empreendedorismo e Empregabilidade, fortalece comunidades de todo o Brasil, atua em sustentabilidade na cadeia e fomenta o acesso a trabalho digno e justo para pessoas e grupos que lutam pela afirmação de seus direitos: comunidades periféricas, pessoas negras, indígenas, LGBTQIAPN+, mulheres, refugiados e migrantes. Com mais de 30 anos de história, a instituição também realiza apoios humanitários em situações de calamidade pública, atuando nas necessidades mais urgentes após uma crise. Saiba mais no site.
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