25 de julho de 2025

No Dia do Escritor, um tributo a quem transforma vidas por meio das palavras


 

No Dia do Escritor, celebrado em 25 de julho, a psicopedagoga e escritora infantil Paula Furtado destaca o papel essencial dos livros na formação do ser humano, mesmo diante dos desafios impostos por uma era digital e imediatista. “Ser escritor é transformar ideias em legado, tocar pessoas por meio das palavras e construir pontes invisíveis entre mundos reais e imaginários. Em cada livro vive um autor que escolheu ouvir, observar e contar, e, ao fazer isso, ajuda a formar leitores, ampliar visões e despertar emoções que atravessam gerações”, enfatiza Paula.

A leitura continua sendo uma ponte poderosa entre gerações, culturas e saberes. Por trás dessa experiência transformadora está o trabalho de autores que dedicam sua criatividade e sensibilidade ao escreverem histórias que são capazes de tocar leitores em todas as idades.

Paula reforça a importância de valorizar quem cria as histórias que inspiram, ensinam e acompanham tantas fases da vida. “O trabalho do escritor é essencial para formar leitores críticos, empáticos e criativos. Cultivar o gosto pela leitura é também reconhecer o papel transformador da escrita e de quem a produz”, diz.

Ela ressalta que cabe aos pais e educadores apresentar o universo literário de forma envolvente, valorizando o prazer pela leitura como uma experiência pessoal e significativa. “Na infância, a leitura estimula a linguagem, amplia o vocabulário e fortalece a criatividade, e na adolescência promove o autoconhecimento e o pensamento crítico, e ainda ajuda os jovens a lidarem com os desafios dessa fase. Na vida adulta, a rotina por explorar textos é essencial para o aprendizado contínuo, pois contribui tanto para o crescimento profissional quanto para o bem-estar emocional”, destaca a escritora.

Paula também reforça que a leitura conserva sua relevância ao longo da vida, como na terceira idade, por exemplo, pois preserva a memória, promove a interação social e mantém a mente ativa. Mais do que uma prática intelectual, a leitura pode ser uma forma de acolhimento. A autora observa que, especialmente para as crianças, o contato com histórias que abordam temas próximos à sua realidade possibilita lidar melhor com emoções, inseguranças e vivências difíceis.

Projetos literários nas escolas também ganham força quando incorporam elementos digitais, como desafios, debates on-line e encontros virtuais com autores. “Essas estratégias ajudam a despertar o interesse por novos gêneros, estimulam a criatividade e conectam os leitores de forma mais personalizada às obras, algo essencial para as novas gerações”, finaliza Paula.

 

 

Sobre Paula Furtado

Paula é pedagoga, formada pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), com especialização em Psicopedagogia, Neuropsicopedagogia (Facon-SP), Educação Especial, Arte de Contar Histórias e Arteterapia pelo Instituto Sedes Sapientiae e Leitura e Escrita, também pela PUC-SP. A profissional já atuou como assessora pedagógica em escolas públicas e particulares.

Paula Furtado atende crianças e adolescentes com dificuldades de aprendizado, incluindo casos complexos envolvendo traumas e situações de vulnerabilidade emocional. Nesta área da educação, a pedagoga ministra cursos para formação de educadores nas instituições de ensino público e particular e realiza palestras para pais sobre a importância de contar histórias.

Autora de mais de 100 livros infantojuvenis e criadora de jogos pedagógicos inovadores, Paula também escreve para revistas especializadas em educação e infância.

 

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