13 de março de 2023

Instituto Adus lança livro de receitas com chefs refugiados

 Olá, amores!

Evodie Kanyeba, da República Democrática do Congo, com Helena RizzoDivulgação

Todos os dias, milhares de pessoas são obrigadas a deixar seus países de origem e partir em busca de novos lugares para reconstruírem suas vidas. Uma das formas que eles encontram para matar a saudade de suas terras e ainda conseguirem renda é através do empreendedorismo na cozinha.

Pensando em trazer visibilidade para esse assunto, o Instituto Adus, organização sem fins lucrativos que atua pela integração de refugiados na sociedade brasileira, lança no dia 10 de março a primeira edição do livro 'Sabores e Lembranças'’, resultado do workshop realizado em novembro de 2022. Nele, quatro imigrantes acolhidos pelo instituto e que trabalham no ramo da gastronomia trazem receitas típicas de seus países, com apoio de chefs famosos.

Da República Democrática do Congo, Evodie Kanyeba, que veio ao Brasil em 2015 para encontrar seu marido, ensina como fazer makemba na makayabu ya aubergines (bacalhau ao molho de berinjela com banana-da-terra), e rocher du coco (sobremesa à base de coco ralado, ovos e açúcar) e tem como madrinha nesse projeto a chef Helena Rizzo que considera que a troca com a refugiada foi enriquecedora e que "todo movimento público ou civil é extremamente importante para o acolhimento a refugiados."

Já a venezuelana Gema Soto, que decidiu se estabelecer no Brasil por não ter condições de criar seus filhos, foi apadrinhada por Bela Gil, e traz dois pratos do país sul-americano: Hallaca (massa de milho recheada com ensopado de carne, às vezes enrolada em folhas de bananeira) e Buñuelos de Yuca (doce feito de mandioca e rapadura). "Torço muito para que mais mulheres ocupem lugares de liderança nas cozinhas profissionais ", disse Bela.

A culinária síria é apresentada por Mohamad Alghourani, que fugiu de seu país em 2012 por conta da guerra, com receitas de Sheikh de coalhada (abobrinhas recheadas com carne e servidas com coalhada) e Knéf de queijo, e conta com apoio da chef Ieda (de Matos Nascimento) que destacou a importância dos refugiados terem oportunidades e acreditar que é possível mudar de vida.

Sorab Kohkan, do Afeganistão, com Bel CoelhoDivulgação

Já Sorab Kohkan, apadrinhado por Bel Coelho, traz do Afeganistão o kabuli pulai, considerado o principal prato nacional do Afeganistão, e firnee (pudim de pistache). Ele veio para o Brasil primeiro com sua esposa e depois conseguiu resgatar seus filhos do regime fundamentalista afegão em 2021. "Criar novos espaços para acolher refugiados e imigrantes é fundamental em qualquer sociedade que pretende ser democrática e humanista", disse Bel.

O livro, disponível no site do Adus de forma digital e gratuita, faz parte do projeto ‘Sabores e Lembranças’, que busca reforçar a culinária como uma oportunidade de renda e de reconexão com as culturas de origem e memórias afetivas, para os refugiados. “Tão importante quanto incluir as pessoas refugiadas na sociedade, é garantir que elas não percam suas raízes”, afirma Marcelo Haydu, diretor do Instituto Adus.

'Sabores e Lembranças' é uma parceria do instituto com a empresa de logística e transportes JSL, com o Governo do Estado de São Paulo, com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e com o ProAC (Programa de Ação Cultural).

Para acessar o livro, acesse o site do Adus.

Sobre o Instituto Adus

O Instituto Adus, fundado em 2010, é uma organização sem fins lucrativos que atua pela integração de refugiados na sociedade brasileira, por meio de acolhimento e proteção, capacitação e intermediação junto a empresas para colocação profissional, e ensino de português. Ao longo de mais de 12 anos de trabalho, mais de 5.500 alunos já passaram pelas aulas de português; mais de 1.500 refugiados foram capacitados; mais de 750 foram inseridos no mercado de trabalho; e mais de 2.000 receberam a orientação jurídica necessária para superar as barreiras culturais que os separam de sua integração plena.

Brasil voltará a pedir vistos para turistas dos EUA, Canadá, Japão e Austrália

 Olá, amores!

A partir de 1º de outubro, a exigência de visto para a entrada de cidadãos dos Estados Unidos, Japão, Canadá e Austrália no Brasil será retomada após ter sido suspensa, em 2019, pelo então presidente Jair Bolsonaro.

Dessa vez, os viajantes poderão solicitar o visto de forma eletrônica, sem a necessidade de ir até um consulado brasileiro, como era anteriormente.

O governo Lula avalia que a retomada da exigência dos vistos terá um impacto pequeno e, usa como evidência, as informações de fluxo de entrada de pessoas desses países desde o início da isenção. Segundo os dados do governo, em 2019, quando a desobrigação foi implementada, houve um aumento de 12% na entrada de norte-americanos, mas a entrada de cidadãos do Japão caiu 4,4%.

De acordo com Daniel Toledo, advogado que atua na área do Direito Internacional, fundador da Toledo e Associados e sócio do LeeToledo PLLC, escritório de advocacia internacional com unidades no Brasil e nos Estados Unidos, esse movimento mostra que a relação entre EUA e Brasil está estremecida. “Existe uma possibilidade real de termos algum tipo de sanção contra o Brasil. Não acho que trará grande impacto, mas acredito que veremos restrições relacionadas ao comércio internacional”, relata.

Para o advogado, algumas decisões tomadas pelo governo Lula podem trazer consequências negativas para o país. “É preciso ter cuidado, pois a atual gestão está criando alguns atritos que eu, particularmente, acho que são desnecessários e podem gerar prejuízos financeiros ao Brasil”, declara.

Vale lembrar que os vistos emitidos antes de 2019 continuam válidos. “Não irá existir uma nova modalidade e não será necessário solicitar um novo visto. Mas a flexibilidade que tivemos entre 2019 e 2023, infelizmente, deixará de existir”, lamenta o especialista em Direito Internacional.

Na opinião de Toledo, a aproximação do Brasil com países como Venezuela, Cuba e Nicarágua pode deixar essa situação insustentável. “São nações com embates históricos com os Estados Unidos, tanto no cenário político quanto econômico, e isso pode dificultar ainda mais as relações com o país norte-americano no futuro”, pontua.

Mesmo que a exigência de vistos seja comum quando brasileiros vão aos EUA, o advogado não acredita que responder da mesma maneira seja o melhor caminho. “Isso não irá agregar em nada para o Brasil e o presidente precisa pensar, primeiramente, nas relações a longo prazo com o país americano. Se existir uma dificuldade futura para trocas econômicas, por exemplo, o impacto será sentido, principalmente, pela população que paga impostos todos os dias”, finaliza.

Sobre Daniel Toledo

Daniel Toledo é advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com mais 176 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB Santos, professor honorário da Universidade Oxford - Reino Unido,  consultor em protocolos diplomáticos do Instituto Americano de Diplomacia e Direitos Humanos USIDHR e professor da PUC Minas Gerais do primeiro curso de pós graduação em Direito Internacional,  com foco em Imigração para os Estados Unidos

Sobre o escritório

O escritório Toledo e Advogados Associados é especializado em direito internacional, imigração, investimentos e negócios internacionais. Atua há quase 20 anos com foco na orientação de indivíduos e empresas em seus processos. Cada caso é analisado em detalhes, e elaborado de forma eficaz, através de um time de profissionais especializados. Para melhor atender aos clientes, a empresa disponibiliza unidades em São Paulo, Santos e Houston. A equipe é composta por advogados, parceiros internacionais, economistas e contadores no Brasil, Estados Unidos e Portugal que ajudam a alcançar o objetivo dos clientes atendidos. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br ou entre em contato por e-mail contato@toledoeassociados.com.br.

"Estufas Abertas" receberão turistas em Holambra somente nos dias 1º e 2 de abril

 Olá, lindezas!

Inspirados no “Kom in de kas!” (“Entre na estufa!”), evento realizado em diversas regiões da Holanda desde a década de 1970, os produtores de Holambra, cidade do interior de São Paulo e referência na produção e comercialização de flores e plantas ornamentais, voltam a abrir as suas fazendas para que os turistas conheçam os “bastidores” do plantio à colheita e conversem sobre a história dessas famílias que chegaram ao Brasil após a Segunda Guerra Mundial.

Realizado apenas em dois dias no ano. As visitas poderão ser feitas apenas no dia 1º ou no dia 2 de abril em 2023, no período das 8h às 17h. O ponto de partida será o Bloemenpark (Sítio Laguna, na estrada municipal HBR 155), o mais completo parque de flores da Holambra, cujos jardins e canteiros são formados por mais de 30 variedades de rosas e cerca de 200 tipos de flores e plantas ornamentais. Ali, os turistas receberão mapas impressos ou virtuais para as 5 rotas (em cores diferentes) que os conduzirão até cada fazenda, em seus próprios veículos, para que tenham maior liberdade de horários e permanência em cada local. No retorno, eles terão acesso ao Bloemenpark para um passeio meio aos canteiros e jardins especialmente preparados para fotos incríveis e poderão adquirir as flores admiradas nas fazendas visitadas, que serão comercializadas pelo Grupo de Escoteiros da cidade, com renda parcialmente revertida para a instituição. Recomenda-se a realização de três visitas no período da manhã, parada para o almoço e duas visitas na parte da tarde para que todos possam aproveitar a oportunidade de apreciar o mais lindo pôr-do-sol de Holambra no retorno ao Bloemenpark. O parque, além de belos jardins, também oferece gastronomia, áreas kids e de lazer para as famílias.

      

Sobre o passeio

Nas cinco fazendas que “abrirão as suas estufas”, a proposta é permitir que os turistas conheçam todo o processo de cultivo – do plantio à colheita – e passem momentos agradáveis também ouvindo as curiosas histórias dos descendentes dos imigrantes holandeses que transformaram esta antiga colônia holandesas em uma cidade de 17 mil habitantes, eleita como a “Capital Nacional das Flores”.

As fazendas de Holambra são muito modernas e usam tecnologia para a produção de flores e plantas ornamentais. Nesta edição do “Estufas Abertas” estarão abertas para visitação as fazendas Isidorus Flores (produtora de rosas em vasos), a Joost Kalanchoe (kalanchoes e miliianas), a Panorama Flores (cyclamens e anigozanthus, mais conhecida como pata-de-canguru), o Rancho Raízes (cúrcuma) e a Viva Flora (spathiphyllum, o popular lírio-da-paz). O Bloemenpark será o ponto de partida e para um passeio maravilhoso entre canteiros de flores e para a observação do pôr-do-sol.

De maneira didática, os produtores explicarão sobre o avanço tecnológico aplicado nessas culturas e as inovações empregadas por essas famílias na agricultura, além da valorização do capital humano (seus colaboradores) e a forma sustentável da produção para a preservação do meio ambiente e para a manutenção dos recursos naturais. O público poderá conversar com os seus anfitriões sobre a história dessas famílias, sobre os seus hábitos e os costumes, além de conhecer muitas curiosidades que envolvem a dificuldade de adaptação dos imigrantes holandeses à cultura brasileira. Tudo num clima familiar e convidativo.

        

Ingressos

O dia do passeio custa R$ 50,00 (meia entrada) e R$ 100,00 (inteira). Crianças de até cinco anos não pagam ingressos e, de 6 a 12 anos, pagam meia entrada, assim como todos os demais previstos em lei. As vendas são realizadas exclusivamente no site www.bloemenpark.com.br. A organização do evento alerta que, infelizmente, não há acessibilidade para cadeirantes ou para pessoas com dificuldade de locomoção. Recomenda-se a compra antecipada, pois os ingressos são limitados a somente 200 visitantes por dia, considerando a informalidade das visitas às fazendas. Pelo mesmo motivo os ingressos são válidos apenas para a data da compra, não havendo devolução em caso de desistência.

           

Serviço

“Estufas Abertas”

Datas: apenas no dia 1º ou no dia  2 de abril de 2023

Local: Holambra – SP
Ingressos: R$ 50,00 (meia-entrada) e R$ 100,00 (inteira). Crianças de até 5 anos não pagam. Meia entrada: crianças de 6 a 12 anos; estudantes; idosos; jovens com idades de 15 a 29 anos, pertencentes a famílias de baixa renda; pessoas com deficiência e acompanhante (alertamos que, infelizmente, não há acessibilidade para cadeirantes ou para pessoas com dificuldade de locomoção); diretores, coordenadores, pedagógicos, supervisores, titulares e professores.

Informações: disponíveis no site www.estufasabertasholambra.com.br ou podem ser solicitadas pelo e-mail estufasabertasholambra@gmail.com

Data driven: a tecnologia que mais cresce no marketing

 Olá, amores!

O data driven é uma das principais áreas no marketing(Créditos: Pexels)

Segundo um levantamento da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais (Brasscom), 800 mil novas oportunidades de emprego em tecnologia surgirão até 2025. Muitas dessas vagas serão abertas no setor de marketing, que vem se atualizando cada vez mais com soluções de automação e de inteligência. Uma das mais conhecidas é o uso otimizado de dados, que deu origem ao chamado Marketing Data Driven.

O termo se refere à aquisição de informações coletadas por meio de interações com o público. A extração desses insights estratégicos permite à empresa conhecer melhor e mais profundamente quem é o seu cliente e as suas reais necessidades, uma vez que seus hábitos de consumo e comportamentais, preferências e motivações são interpretadas. Dessa maneira, a companhia consegue traçar perfis completos e compreender tendências.

De acordo com Silvana Torres, presidente e fundadora da Mark Up, uma das principais referências em live marketing no país, uma vez que os dados são obtidos de forma organizada e interpretativa, há como tomar decisões totalmente orientadas por eles. “Hoje, os consumidores estão mais exigentes no que diz respeito à praticidade e à conveniência por conta da transformação digital, demandando um atendimento rápido e adequado às suas expectativas. A cultura data driven atinge essa questão ao gerar a possibilidade de criarmos soluções mais personalizadas e assertivas”, explica.

A executiva também destaca que, mais do que se diferenciar dos concorrentes, a aderência do marketing à tecnologia é uma necessidade básica e natural. “Antes, as soluções publicitárias estavam muito longe de serem integradas, mas eram soluções, seja com cópias de notas fiscais, birôs de processamentos manuais e artesanais e planilhas. Ou seja, sempre foram dados, portanto qualificar, mensurar, automatizar, analisar e mapear pesquisas da maneira que podemos fazer atualmente é uma oportunidade que não deve ser desperdiçada”, afirma.

Data driven e consultoria 

Unindo estratégias data driven de uma consultoria a execuções assertivas e disruptivas de uma agência, a Mark Up desenvolveu seu novo posicionamento de negócio, a Construtoria Estratégica. A metodologia visa entender profundamente os clientes através de um olhar apurado para os dados. Com isso, a marca atua como uma consultoria para seus clientes, ao mesmo tempo em que constrói com eles as soluções, tornando-se responsável pelas implementações.

Um dos projetos da empresa que se utiliza da cultura de dados a partir desse modelo de atuação é o Vendavall, uma plataforma para criação e personalização de ações de incentivo e relacionamento. Pensada para campanhas modulares e automatizadas, o produto traz cockpits ideais para permitir aos gestores acompanhamento do desempenho de suas equipes por meio de relatórios e dashboards, além da segmentação de informações por perfis, gamificação, dentre outros.

Para Torres, soluções de incentivo bem-sucedidas são boas provas de que não basta ter uma ideia encantadora ou disruptiva, mas sim investir na gestão dos dados para saber como colocar em prática todos os esforços criativos. “Para gerar preferência pela sua marca, é necessário que a ação da empresa seja relevante e consiga fazer com que os participantes enxerguem claramente os benefícios de priorizar seus produtos ou serviços. Isso acontece quando ela conquista o ‘share of heart’ das pessoas, estabelecendo uma conexão emocional com elas, capazes de se sobreporem às meras características técnicas daquilo que se tem a oferecer”, finaliza.

Engenho lança licor fino de doce de leite com textura cremosa que pode ser apreciado puro ou na produção de coquetéis e sobremesas

 Olá, amores!

Um doce tradicional feito com leite e açúcar e que conquistou vários países da América Latina. O Doce de Leite é bastante popular no Brasil, principalmente na região de Minas Gerais, e é vendido em diferentes versões, sendo que as mais populares são a versão pastosa, bastante apreciada pura ou em torradas, e a versão sólida, que é vendida em pedaços ou em barras grandes.

Hoje é possível encontrar o doce de leite em receitas de sorvetes, em recheio de bolachas e churros, em coberturas de bolos e até mesmo em bebidas alcoólicas, como é o caso do Licor Fino de Doce de Leite da Dom Tápparo. Feito com ingredientes selecionados e seguindo a tradição da família Tápparo, que fundou o engenho tradicional Dom Tápparo em Mirassol (SP), em 1978, o licor possui sabor suave e uma textura cremosa. Ele pode ser apreciado tanto em momentos mais intimistas e especiais ou então em ocasiões mais descontraídas com os amigos.

Além disso, ele pode ser utilizado como ingrediente em coquetéis e até na produção de doces como brigadeiro. O Licor Fino de Doce de Leite Dom Tápparo é vendido em duas versões: uma versão mais simples que vem apenas com a garrafa, e uma outra versão em forma de kit, que além da garrafa, possui duas taças com o logo da empresa em uma caixa especial com um design minimalista, ideal para quem quer presentear uma pessoa especial que aprecia bebidas de qualidade.

A garrafa de 750ml possui teor alcoólico de 15%. O licor pode ser adquirido através da loja oficial do engenho Dom Tápparo (www.domtapparo.com.br), sendo que só a garrafa custa R$79 e o kit sai por R$189.

Sobre o Engenho Dom Tápparo

O Engenho Dom Tápparo começou por iniciativa do Sr. José Tápparo, que em 1978 resolveu produzir cachaça para o consumo próprio e presentear os amigos. A cachaça fez tanto sucesso que começaram a querer comprá-la. Foi então que José Tápparo viu nessa atividade uma oportunidade de negócio. Com os anos e a entrada da Segunda Geração na empresa, o engenho cresceu e passou a produzir vários tipos de cachaças, coquetéis alcoólicos e licores. Hoje a empresa conta com a colaboração da terceira geração da família.

Toda a linha de produtos Dom Tápparo pode ser conferida e está disponível no site www.domtapparo.com.br

Plataformas low-code: Você por que elas têm ganhado espaço no cenário de transformação digital?

 Olá, amores!

Aumento da produtividade, menor tempo de entrega das versões e releases das aplicações, utilização de tecnologia de ponta, curva de aprendizado alta e maior retenção de talentos. As plataformas low-code vieram para ficar e ditar novo ritmo na transformação digital do meio corporativo.

Permitindo que aplicativos e soluções digitais sejam criados mesmo diante de pouco, ou nenhum, conhecimento de linguagem de programação, esse tipo de tecnologia vem democratizando o processo construtivo da área ao possibilitar que pessoas de fora da área de tecnologia possam contribuir na construção dos produtos digitais.

Diante dessas novas possibilidades, as organizações, sejam de pequeno, médio ou grande porte, estão cada vez mais se voltando para as plataformas low-code com o objetivo de atender às demandas crescentes pela criação de aplicativos e contribuir para a construção de fluxos de trabalho automatizados e altamente personalizados. O resultado dessa recente realidade leva a uma entrega de valor muito mais rápida, assertiva às necessidades e de custo reduzido para as companhias.

Até por isso, não é de se espantar que as projeções para o mercado mundial de tecnologias low-code estejam em proporções altíssimas. Segundo um estudo desenvolvido pela consultoria Gartner, a expectativa é de que esse mercado movimente cerca de US$ 26,9 bilhões em 2023 (R$ 140 bilhões), um aumento de 19,6% em relação ao ano passado. Mais do que isso, a instituição afirma ainda que até 2024, cerca de 65% das aplicações no mundo serão desenvolvidos a partir de plataformas low-code.

Novos atores no cenário

Não existe mais questionamentos de que atualmente estamos vivendo a era digital. Todas as empresas, soluções ou produtos estão passando, ou já passaram, pelo desenvolvimento tecnológico na busca pela simplificação de processos e otimização de custos. Porém, diferentemente do que muitos imaginam, o desenvolvimento dessa nova era precisa envolver muito mais do que apenas os profissionais de TI.

Outro número interessante divulgado pela Gartner estima que ao menos 50% dos colaboradores envolvidos nos projetos de desenvolvimento digital serão pessoas de fora do universo de TI até 2025. Conhecidos como ‘Citizen Developer’ (em inglês, algo como desenvolvedor cidadão) - termo trata de pessoas que não estão inseridas no setor de tecnologia, mas mesmo assim são responsáveis pela construção de softwares -, esses profissionais conseguem se aproveitar da simplicidade das plataformas low-code para elaborar ferramentas assertivas diante dos problemas cotidianos das empresas.

Obviamente as aplicações ‘core’ ainda irão exigir performance e segurança mais complexas e robustas, até por atingir públicos maiores e necessitar de uma capacidade técnica maior, que só os desenvolvedores conseguem resolver. Porém, não há como deixar de lado o papel importante que vem sendo desempenhado pelos ‘Citizen Developers’, que irão ajudar a preencher uma demanda gigantesca prevista para os próximos anos. O desafio do mercado é apenas ficar atento se essa abertura para o desenvolvimento digital não pode gerar o efeito contrário ao desejado, acarretando em novos problemas à área. Até por isso a vigilância é fundamental.

A verdade é que não há como ignorar os méritos que as plataformas low-code vem trazendo para o cenário de transformação digital das corporações. Contar com desenvolvedores de TI e também profissionais de outras áreas que possam atuar neste tipo de ferramenta é essencial para que as empresas alcancem de forma mais rápida o nível de competência tecnológica exigido pelo ecossistema que estamos construindo.

Felipe HortaFramework Digital

*Felipe Horta é Outsystems tech lead na Framework Digital. Formado em Engenharia Elétrica pela PUC-Minas e com inúmeros certificados em OutSystems, possui mais de 30 anos de experiência no setor de tecnologia. Desde 2017 está na Framework, onde é uma das principais referências da empresa.

Creator Economy: uma nova era muito além do "publi"

 Olá, amores!

Por Camilo Barros - Head of Sales and Partnerships Latam da VidMob*

Até pouco tempo atrás para que uma marca divulgasse seus produtos/serviços o caminho mais assertivo era uma grande campanha pelos principais meios de comunicação como TV, jornais ou revistas, num processo que pulverizava a campanha para alcançar o público-alvo. Hoje, os influenciadores digitais entraram em cena e seus perfis nas redes sociais se tornaram o melhor “veículo de comunicação” para que as marcas criem proximidade com esse público. Isso porque entenderam o valor de uma campanha com influenciadores para gerar engajamento.

Segundo um levantamento da Business Insider, até o final deste ano o mercado de marketing de influência deve movimentar em torno de U$15 bilhões. Esse dado deixa clara a importância dos influenciadores para a indústria do marketing. Mas, para além do óbvio, esses influencers têm contribuído para a criação de um novo momento que, hoje, podemos chamar de Creator Economy, a economia dos criadores em português.

Essa nova economia tem movimentado todo o mercado, gerando novas oportunidades para diversos setores. Mas o que temos de tão diferente? De um lado, estão as empresas descobrindo que a estratégia de focar apenas em influenciadores que promovem seus produtos em páginas próprias pode não ser o único e nem o melhor caminho para promover sua marca. Do outro, temos as plataformas de vídeo, como o TikTok, Twitch, o Shorts, do YouTube, reels, do Instagram, Kwai etc., que privilegiam a produção autoral de conteúdos daqueles que deixaram de ser apenas influenciadores para se transformarem em creators, e investem neles porque entendem como são capazes de impulsionar as redes. 

Todos os envolvidos perceberam o quão valiosa é essa estratégia de se unir a esses criadores de conteúdo para desenvolverem vídeos em parceria para serem compartilhados nas páginas das empresas, ao invés de trabalhar peças que são publicadas nos perfis desses influenciadores apenas como uma “publi” ou um “recebido”. Até porque, a estratégia de co-criação entre marcas e creators pode agregar valor às peças publicadas, uma vez que usam a linguagem nativa de cada plataforma, fazendo com que o algoritmo entregue a mensagem a quem, de fato, deve entregar.

Estamos entrando na terceira era da comunicação, que é a era da produção de conteúdo pelo usuário e da ascensão da Creator Economy. Um levantamento recente que fizemos, mostrou que vídeos com criadores geram 71 vezes mais vendas, provando como essa nova estratégia tem trazido grandes resultados. 

Esse novo cenário nos mostra que, cada vez mais, o valor está nas peças e ações autênticas. Quanto mais natural aquele conteúdo for, sem “plastificação”, pasteurização ou retoques, mais vai dialogar com o seu público, seja ele qual for. Até porque, o bom conteúdo é aquele que entretém, não o que interrompe. Assim, no momento em que ele está vendo vídeos de interesse, encontra um anúncio que também conversa com as suas preferências. 

É claro que existem alguns elementos que combinados com os criadores de conteúdo contribuem para o sucesso dos vídeos e deixam a peça mais orgânica para o usuário da plataforma, como presença humana, cores quentes, entre outros fatores. 

O fato é que as marcas precisam se preparar e estudar para entenderem de que forma essa nova estratégia pode contribuir com o seu tipo de negócio. Há uma empolgação para entrar de cabeça em algo novo e promissor, mas é preciso ir com calma para entender esse novo universo de possibilidades que está se apresentando. Meu principal conselho para elas é: não forcem um conteúdo só para entrar no hype. As peças autênticas continuam sendo as que trazem mais engajamento do consumidor, já que se conectam com ele de forma genuína.

*Camilo Barros - Head of Sales and Partnerships Latam da VidMob, plataforma líder mundial em Inteligência Criativa que fornece uma solução tecnológica de ponta a ponta para ajudar as marcas a melhorar seus resultados de marketing

Gengibrão promove segunda edição da feira Rasga & Quebra na Ocupação Nove de Julho

 Olá, amores!

Artista Ana Luisa Maneguetti
Crédito: Ana Luisa Maneguetti

Comprometidos com a disseminação de trabalhos de artistas e marcas independentes, a loja Gengibrão, conhecida por impulsionar o trabalho de novos artistas no mercado paulistano, promove a segunda edição da feira Rasga & Quebra, nos dias 18 e 19 de março, sábado e domingo, na Ocupação Nove de Julho. Com linguagens artísticas que incluem técnicas de cerâmica, impressos e artes gráficas de produtores independentes, o evento conta ainda com uma banca de molduras para que o visitante consiga emoldurar as obras adquiridas, drinks autorais do bar da Ocupação, cervejas da Cervejaria Central e o tradicional almoço da Cozinha da Ocupação Nove de Julho, que funciona com chefes rotativos e oferece comida orgânica, feita com alimentos da horta da Ocupação e opções vegetarianas e veganas. 

A feira faz parte da programação paralela da DW! Design Weekend - Semana de Design de São Paulo e reúne 60 artistas - o dobro da primeira edição, tendo entre eles 32 mulheres e 29 pessoas da comunidade LGBTQIA+. Alguns dos expositores confirmados são Alastra, Mikaela Padilha, Luan Zumbi, Risotropical, Zebradaa, Une Ortega, Rafa Black, Revista RECORTE e Clube do Livro do Design. Segundo Oscar Nunes, designer e um dos fundadores da Feira, "essa é uma oportunidade para dar a luz ao trabalho de artistas de uma vanguarda independente e inusitada que exploram nos seus trabalhos uma linguagem de brasilidade que não é o que usualmente conhecemos e vemos no cenário brasileiro"

Itens como cerâmica utilitária ou decorativa, xilogravuras, serigrafias, risografias, impressões digitais e estamparias manuais, vasos, quadros e obras originais serão comercializadas por meio de peças com preços que variam entre R$25,00 e R$900,00.

Parceria com a Ocupação 9 de Julho, do MSTC

Para contemplar o espaço e a parceria com o antigo prédio do INSS, que hoje é a Ocupação 9 de Julho, do MSTC (Movimento Sem Teto do Centro), onde vivem 120 famílias, a feira se propôs a reformar e reestruturar a loja do MSTC dentro da Ocupação. A loja seguirá funcionando como brechó e, após a reformulação, vai contar com o trabalho de dez artistas que cederam sua arte ao movimento para que sejam transformadas em produtos. 

Também foram produzidos diversos posters por artistas que realizaram um trabalho de imersão na Ocupação. Esses artigos  estarão disponíveis para a venda a partir do dia 18 de março, na Loja do MSTC. A reinauguração da loja também compõe a rota da Design Weekend no centro da cidade.


Serviço

Rasga & Quebra - Feira de impressos e cerâmicas 

Data: 18 e 19 de março, sábado e domingo, das 11 horas às 18 horas

Local: Ocupação Nove de Julho - Rua Álvaro de Carvalho, 427

Entrada gratuita


Sobre a Gengibrão 

Gengibrão é uma loja e estúdio de criação em atuação desde julho de 2021. Reúne a produção de artistas brasileiros independentes com uma pegada autoral e inusitada. São gravuras, cerâmicas, esculturas, acessórios e objetos de decoração. Entre os mais de 80 artistas, estão Alastra, Herbbbie, Bixa Tropical, Cibi Koyama e muitos outros. Seu objetivo é impulsionar o trabalho desses artistas, gerando renda e reconhecimento para quem produz.

 

Sobre a Ocupação Nove de Julho 

O antigo prédio do INSS, hoje o espaço, onde vivem 120 famílias, é um exemplo de como um edifício abandonado pelo poder público pode ser transformado por meio das pessoas. Além de moradia, ali tem horta comunitária, oficinas, galeria de arte, biblioteca, brinquedoteca e uma intensa programação cultural nos almoços que acontecem todos os domingos e juntam centenas de pessoas.

Em 2000, o grupo da Ocupação 9 de Julho criou o Movimento dos Sem-Teto do Centro (MSTC), coordenado por Carmen Silva com voz ativa e um olhar que acompanha desde os pequenos detalhes à estratégia para participar dos editais e dos conselhos gestores das políticas públicas.

 

Sobre Semana do Design de São Paulo

A DW! Semana de Design de São Paulo é um dos maiores festivais urbanos de design  do mundo e sua programação reúne atividades que englobam design de produto, design de interiores, arquitetura, arte, urbanismo e mercado criativo. O evento ocorre anualmente na cidade de São Paulo.

A DW! Semana de Design de São Paulo não acontece em um único endereço. O festival é múltiplo em atividades e locais, que variam a cada edição. Na DW! 2022, foram 215 eventos realizados em 118 endereços! As ações das marcas e profissionais participantes estão distribuídas em distritos – que podem ser uma rua, um ou mais bairros, regiões ou hubs que giram em torno de um lugar referência, como um shopping. São workshops, lançamentos, happy hours, palestras, exposições, instalações, passeios… todos dentro da capital paulista ou região metropolitana local.